Quando lemos a parábola do filho prodigo (Lucas 15.11-24), logo nos vem à mente a historia de um filho que se desviou dos caminhos de Deus, e, muitas vezes a gente se encaixa nessa parábola quando nos encontramos nessa situação.
Mas e se você segue o caminho do Senhor e não se desvia dEle, aonde esse texto tocará seu coração?
Eu mudaria esse titulo de “A parábola do filho prodigo” para “A parábola do coração paterno de Deus”
Sabe por quê?
Porque pra mim esse texto está muito mais interessado a dizer algo a cerca do coração de Deus, do que está interessado em dizer algo a cerca do filho que se perdeu.
Pra mim o texto está muito mais interessado a dizer algo a cerca da graça, a cerca da misericórdia e a cerca da compaixão de Deus, do que falar da condição pecaminosa do homem.

No inicio do capitulo 15 podemos observar que se reuniam ao lado de Jesus, homens pecadores, publicanos, os próprios fariseus e mestres da lei.
Os guardiões da religião criticavam Jesus porque estava comendo com homens pecadores. E por isso, Jesus ia contra o Salmo 1, onde o mesmo diz: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores;”
Amado, Jesus tinha um propósito com isso, amem?
Ele queria ser luz em meio à escuridão. Jesus estava ali exatamente porque Ele sabia o que eles pensavam a cerca deles mesmo e de Deus. E eles pensavam que por serem pecadores não poderiam receber nada a cerca de Deus. Eles viveram escutando dos homens da lei que eles não eram dignos de receber nada de Deus, pelo que eles eram. Eles conheciam um Deus que julgava por nossos erros.
Quem é que queria viver debaixo do jugo de Deus, já cansado de viver no julgo do mundo?
Então Jesus conta em sequencia outras parábolas como a da ovelha perdida e da moeda perdida. E Jesus vai mostrar o quanto obvio e natural é irmos atrais de uma ovelha e uma moeda perdida. (Lucas 15.4 e 8)
É obvio que todo mundo faria isso. Quando você perde algo de valor você sai a procura e busca atentamente até encontrar.
Jesus queria dizer com isso que era necessário que Ele estivesse ali entre esses homens pecadores, pois Ele veio achar os que se haviam perdido. Esse era o propósito de Deus. Essa era a missão de Jesus (Mateus 18.11)
Imagine a cara desses homens, que não eram acostumados a ouvir essas coisas. Eles deviam está pensando: Esse Jesus esta falando de mim. Porque será que Deus está a minha procura?
E na parábola do filho prodigo, Jesus mostra porque o Senhor sairia à procura de um só, apenas.

Foi Jesus quem revelou que Deus era Pai, pois no antigo testamento ninguém chama Deus de Pai, pois isso era algo de muita proximidade, era como uma blasfêmia você se achegar a Deus assim, com tanta intimidade.

Voltando a parábola do filho prodigo vemos que o filho não aguenta esperar pela morte do seu pai. Ele queria a parte dele. Não queria mais se submeter ao pai. Não queria mais viver debaixo de obediência. E mesmo assim o pai não o negou.

O que você tem feito com a liberdade que Deus lhe deu? (Lucas 15.14-19)
Nós colhemos aquilo que em liberdade plantamos.
No meio do lamaçal vem a graça. Em meio a toda desgraça vem a graça.
Romanos 5.20 “... onde o pecado abundou, superabundou a graça;”

O filho prodigo caio em si. Ele se lembrou de algo que trouxe a esperança de volta. Ele se lembrou de algo que teve vontade de voltar pra casa.

Mais o que é que ele se lembrou pra voltar pra casa? A miséria? A fome? A perdiçãO?
O que fez o filho mais novo voltar pra casa foi ter se lembrado da bondade do pai. O cair em si não foi porque ele estava na miséria. Talvez ele já tivesse pensado em voltar, mas o sentimento de culpa não deixava voltar pra casa. Porem a graça invadiu a desgraça e ele caiu em si e ele pensou: eu posso voltar pra casa, porque o meu pai é bom.

Amados, é a bondade do Pai que nos faz sentir vontade de voltar pra casa.
Só que antes de voltar pra casa, o filho armou um plano. Ele fez três coisas certas.
(Versículo 17 ao 19)
1º confissão do pecado e arrependimento (“pequei contra o céu e contra ti”)
2º reconheceu a conseqüência do seu erro (“não sou digno de ser chamado de filho”)
3º decidiu que a justiça fosse feita (“trata-me como um de teus empregados”)
A partir do versículo 20, Jesus começou a descrever as características de Deus como ninguém nunca tinha feito antes.
Como um pai que nunca tinha deixado de amar, sempre de olho no horizonte, o pai o viu e correu, correu pros braços do filho de saudade, de compaixão e amor.
Foi Jesus quem revelou o coração paterno de Deus, meu amigo(a).
Leiam o versículo 25 ao 32

O Senhor está dizendo hoje: Meu filho você estará sempre comigo. Tudo que eu tenho é teu. Você tem a mim. Não sou eu o bastante pra você?

Deus quer que você encontre nEle o seu maior prazer.
O pai sabe de tudo que está acontecendo com seu filho.
Ambos os filhos se perderam porque falharam em encontrar prazer nas coisas do Pai.
O Pai jamais deixará de ser Pai.

PS.: Texto base na palavra de Juliano Son "O coração paterno do Deus"


 


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Sou geração eleita, sarcedócio real, nação santa, homem de propriedade exclusiva de Deus, para que anuncie as grandezas daquele que me chamou das trevas para a maravilhosa luz. (1Pe 2.9)

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