A palavra de Deus tem se mantido por gerações, mesmo com tudo que o mundo vem sofrendo até o momento. E uma curiosidade que eu encontrei na Sua palavra, é que existem dois tipos de pessoas: Aqueles que são separados para Deus e os que optam por não serem.
Em 1Pedro 1.16 “porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo.”
Santo significa separado para Deus, ou eu posso dizer: escolhido para Ele. Ainda há outros que dizem “separado do pecado”.
Mas Alan, se eu não me considero um escolhido, eu posso me tornar um? Se eu sei que não sou separado do pecado, pois por mais que eu tente, eu ainda erro e minha natureza me condena, eu posso me tornar uma pessoa separada para Deus?
Claro amado!!! Vejamos:
Em Mateus 22.9-10 e 24.31 Jesus nos revela que Ele enviará anjos a nosso respeito para nos levar aos céus. Serão convidados ao reino da Gloria tanto maus como bons.
Mateus 22.9-10 “Ide, pois, pelos cruzamentos das ruas, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. E os servos, saíram pelas ruas, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados.”
Mateus 24.31 “E ele enviará os seus anjos com alto clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.”
Amados, todos nós temos o mesmo convite de Jesus para sermos separados para Ele. Porém a escolha é nossa. Nós que escolhemos nos tornar separados para Deus. Para isso, devemos atentar a três escolhas:

1º O TRAJE
Quando se há uma festa mais formal, é de extrema importância que os convidados da festa estejam com trajes adequados. Seja uma festa de 15 anos, um casamento, uma formatura, ou até mesmo um aniversario. O estilo da festa quem determina é o dono da festa. Para ir ao reino da glória, todos são convidados, porém, somente os que estão trajados adequadamente terão direito a entrar no local.
Mateus 22.11-14 fala que o rei encontrou um homem entre os convidados que não se vestia adequadamente, e este foi mandado embora pelos servos do rei, pois muitos serão chamados, mas pouco os escolhidos.
Portanto meu amado, é de extrema importância que você esteja adequadamente trajado.

2º INTIMIDADE
Visto que santo significa separado para Deus ou mesmo separado do pecado, precisamos estar no íntimo do nosso coração ligado ao Pai celestial.
1Pedro 3.4 “mas seja o íntimo do coração, no incorruptível traje de um espírito manso e tranquilo, que não perece e tem muito valor diante de Deus.”

3º OBEDIÊNCIA e RESPEITO
Romanos 7.22 “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;”

Para nos tornarmos homens e mulheres separados para Deus; para nos tornarmos santos, precisamos estar adequadamente trajados para a grande festa; precisamos ter intimidade com o dono da festa e ter prazer em cultuá-Lo e cortejá-Lo por meio de obediência e respeito.



Quando lemos a parábola do filho prodigo (Lucas 15.11-24), logo nos vem à mente a historia de um filho que se desviou dos caminhos de Deus, e, muitas vezes a gente se encaixa nessa parábola quando nos encontramos nessa situação.
Mas e se você segue o caminho do Senhor e não se desvia dEle, aonde esse texto tocará seu coração?
Eu mudaria esse titulo de “A parábola do filho prodigo” para “A parábola do coração paterno de Deus”
Sabe por quê?
Porque pra mim esse texto está muito mais interessado a dizer algo a cerca do coração de Deus, do que está interessado em dizer algo a cerca do filho que se perdeu.
Pra mim o texto está muito mais interessado a dizer algo a cerca da graça, a cerca da misericórdia e a cerca da compaixão de Deus, do que falar da condição pecaminosa do homem.

No inicio do capitulo 15 podemos observar que se reuniam ao lado de Jesus, homens pecadores, publicanos, os próprios fariseus e mestres da lei.
Os guardiões da religião criticavam Jesus porque estava comendo com homens pecadores. E por isso, Jesus ia contra o Salmo 1, onde o mesmo diz: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores;”
Amado, Jesus tinha um propósito com isso, amem?
Ele queria ser luz em meio à escuridão. Jesus estava ali exatamente porque Ele sabia o que eles pensavam a cerca deles mesmo e de Deus. E eles pensavam que por serem pecadores não poderiam receber nada a cerca de Deus. Eles viveram escutando dos homens da lei que eles não eram dignos de receber nada de Deus, pelo que eles eram. Eles conheciam um Deus que julgava por nossos erros.
Quem é que queria viver debaixo do jugo de Deus, já cansado de viver no julgo do mundo?
Então Jesus conta em sequencia outras parábolas como a da ovelha perdida e da moeda perdida. E Jesus vai mostrar o quanto obvio e natural é irmos atrais de uma ovelha e uma moeda perdida. (Lucas 15.4 e 8)
É obvio que todo mundo faria isso. Quando você perde algo de valor você sai a procura e busca atentamente até encontrar.
Jesus queria dizer com isso que era necessário que Ele estivesse ali entre esses homens pecadores, pois Ele veio achar os que se haviam perdido. Esse era o propósito de Deus. Essa era a missão de Jesus (Mateus 18.11)
Imagine a cara desses homens, que não eram acostumados a ouvir essas coisas. Eles deviam está pensando: Esse Jesus esta falando de mim. Porque será que Deus está a minha procura?
E na parábola do filho prodigo, Jesus mostra porque o Senhor sairia à procura de um só, apenas.

Foi Jesus quem revelou que Deus era Pai, pois no antigo testamento ninguém chama Deus de Pai, pois isso era algo de muita proximidade, era como uma blasfêmia você se achegar a Deus assim, com tanta intimidade.

Voltando a parábola do filho prodigo vemos que o filho não aguenta esperar pela morte do seu pai. Ele queria a parte dele. Não queria mais se submeter ao pai. Não queria mais viver debaixo de obediência. E mesmo assim o pai não o negou.

O que você tem feito com a liberdade que Deus lhe deu? (Lucas 15.14-19)
Nós colhemos aquilo que em liberdade plantamos.
No meio do lamaçal vem a graça. Em meio a toda desgraça vem a graça.
Romanos 5.20 “... onde o pecado abundou, superabundou a graça;”

O filho prodigo caio em si. Ele se lembrou de algo que trouxe a esperança de volta. Ele se lembrou de algo que teve vontade de voltar pra casa.

Mais o que é que ele se lembrou pra voltar pra casa? A miséria? A fome? A perdiçãO?
O que fez o filho mais novo voltar pra casa foi ter se lembrado da bondade do pai. O cair em si não foi porque ele estava na miséria. Talvez ele já tivesse pensado em voltar, mas o sentimento de culpa não deixava voltar pra casa. Porem a graça invadiu a desgraça e ele caiu em si e ele pensou: eu posso voltar pra casa, porque o meu pai é bom.

Amados, é a bondade do Pai que nos faz sentir vontade de voltar pra casa.
Só que antes de voltar pra casa, o filho armou um plano. Ele fez três coisas certas.
(Versículo 17 ao 19)
1º confissão do pecado e arrependimento (“pequei contra o céu e contra ti”)
2º reconheceu a conseqüência do seu erro (“não sou digno de ser chamado de filho”)
3º decidiu que a justiça fosse feita (“trata-me como um de teus empregados”)
A partir do versículo 20, Jesus começou a descrever as características de Deus como ninguém nunca tinha feito antes.
Como um pai que nunca tinha deixado de amar, sempre de olho no horizonte, o pai o viu e correu, correu pros braços do filho de saudade, de compaixão e amor.
Foi Jesus quem revelou o coração paterno de Deus, meu amigo(a).
Leiam o versículo 25 ao 32

O Senhor está dizendo hoje: Meu filho você estará sempre comigo. Tudo que eu tenho é teu. Você tem a mim. Não sou eu o bastante pra você?

Deus quer que você encontre nEle o seu maior prazer.
O pai sabe de tudo que está acontecendo com seu filho.
Ambos os filhos se perderam porque falharam em encontrar prazer nas coisas do Pai.
O Pai jamais deixará de ser Pai.

PS.: Texto base na palavra de Juliano Son "O coração paterno do Deus"


 


Há uma área muito importante de verdade identificativa em Romanos 6 e 7, que não pode ser ignorada.
Cada cristão, que tem o coração faminto, anseia em consagrar-se de maneira completa e estar em condições para uma vida e serviço eficientes. E desde o começo, até que a dura experiência lhe ensine o contrário, o bem-intencionado crente acha que, estando pronto a obedecer a Deus e a ser o que Ele pretende, deve se esforçar em executá-lo através de um esforço pessoal de consagração com a ajuda dEle. Ele procura lutar, avançando pela via da motivação “o amor”, isto é, Ele fez por mim, por isso eu devo fazer por Ele.
"Um conhecimento superficial dos planos de Deus leva ao pensamento de que, sendo a justificação obra de Deus por meio da fé em Cristo, a santificação (crescimento) é obra nossa, a ser executada sob a influência da gratidão que sentimos pela libertação que experimentamos, e com a ajuda do Espírito Santo”, dizia um pensador americano. Mas o cristão mais sincero logo descobre como a gratidão é fraca para fornecer o poder.

Quando pensa que mais oração vai resolver, descobre que, ainda que seja indispensável, a oração não é suficiente. Muitas vezes o crente luta desesperadamente durante anos, até que ouve o ensino do Espírito, que glorifica Cristo novamente e O revela como nossa Santificação, a ser apropriada tão somente pela fé".
"Deus opera em nós o 'querer' e está pronto para operar em nós o 'realizar' (Filipenses 2.13), mas, que pena! muitos crentes interpretam-no mal. Pensam que tendo a vontade (o querer), já basta, e que por isso estão preparados para o 'realizar'. Não é assim. A nova vontade é um dom permanente, um atributo da nova natureza. O poder para agir não é um dom permanente, mas tem de ser recebido, momento por momento, pelo Espírito Santo. O homem que estiver cônscio de sua própria impotência como crente é que aprenderá que, pelo Espírito Santo, ele pode viver uma vida santa". De vez em quando alguém é convocado para falar contra algo que é bom, para apresentar o que é melhor sob o ponto de vista divino. O amor como motivação da vida cristã e para o serviço do Senhor é coisa boa, elevada, mas não é adequada — especialmente porque não é a motivação subscrita por Ele.
Como crentes que estamos crescendo, já é tempo que vejamos a necessidade de ultrapassar a motivação do amor pela motivação da vida. "Porquanto, para mim o viver é Cristo" (Filipenses 1.21a). Nossa consagração, submissão, ou entrega, jamais persistirá se for a resposta que Lhe dermos, partindo de qualquer outra motivação que não seja a da Sua vida em nós. Submeter-se-Lhe sobre qualquer outra base, será simplesmente mais uma tentativa fútil de vivermos para Ele na energia da carne. E mesmo que isso fosse possível, Ele jamais poderia aceitá-lo, pois é nesse reino que não habita bem nenhum (Romanos 7.18 “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está”); além do fato de que Ele já levou à cruz a velha vida e a crucificou (Romanos 6.6; Gálatas 2.20; II Timoteo 2.11; I Ped. 2.24).

"O ensino atual sobre a consagração, que é equivalente à consagração do 'velho homem', procura passar por cima da sentença de morte e, portanto, leva apenas à frustração e ao fracasso. Quando, entretanto, você e eu estamos preparados, em sincera humildade, a transformarmos o FATO de nossa morte com Cristo em nossa base diária de vida e serviço, nada poderá impedir o surgimento vital e o consequente jorro da vida nova, para dessedentarmos as almas sedentas à nossa volta".
Eis aí o ponto crucial da questão. A pergunta é: Qual é a vida que Lhe deve ser consagrada, a velha vida do ego, ou a nova vida de Cristo?
Deus não pode aceitar absolutamente nada do velho — Ele vê e reconhece apenas aquilo que se centraliza no Seu Filho, que é a nossa Vida. Partindo daí, Deus só tem uma única condição para a consagração: "... oferecei-vos a Deus como ressurrectos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus como instrumentos de justiça" (Romanos 6.13).
Essa é a nossa única base, e dessa base temos de nos considerar mortos para o pecado, para o ego, para a lei, para o mundo, e vivos para Deus em Cristo Ressuscitado — para andarmos em "novidade de vida", "vivos para Deus em Cristo Jesus" (Romanos 6.11).

" 'Oferecei-vos a Deus como ressurrectos dentre os mortos' (Romanos 6.13). Esse é o verdadeiro lugar da consagração. Para os crentes, 'consagrar-se a Deus' antes de terem tomado consciência de sua união com Cristo na morte e na ressurreição (identificação), seria apenas apresentar a Deus os membros do homem natural, os quais Ele não pode aceitar. Apenas aqueles que estão 'ressurrectos dentre os mortos' — isto é, aqueles que se apropriaram completamente de sua semelhança com Ele na morte — são convidados a apresentarem seus membros como instrumentos para Deus" – J.P.L.

"Deus nos pede que Lhe apresentemos nossos corpos como sacrifícios vivos diante dEle (Romanos 12.1). Até que o façamos, não há nada mais que possamos fazer. Observe que essa exortação vem depois de Romanos 6.
Há um motivo para essa ordem — a crucificação vem antes da consagração. O ego não crucificado recusa-se a ser consagrado. Eis por que tanta gente, com toda a sinceridade, vai à frente tantas vezes, consagrando a Deus o ego não crucificado". — H. Duncan.
Eis por que as verdades relacionadas com a identificação precisam ser apresentadas com todo o cuidado e de modo completo, para que sejam finalmente compreendidas e para que a sua realidade seja realmente experimentada. Nem sequer podemos nos aproximar da consagração sem elas!
As verdades não são periféricas; são fundamentais. "O capítulo seis de Romanos não é apenas um aspecto da verdade, mas a verdade fundamental sobre a qual cada crente tem de permanecer para conhecer tudo sobre a vitória". — DeV Fromke
"Todas as verdades (da identificação) que temos aprendido a respeito da cruz, sobre a nossa morte com Cristo, nossa morte para o pecado com Ele, sobre a nossa semelhança com o grão de trigo que, caindo na terra, morre — todas são um preparatório para a vida vitoriosa. São o fundamento dela e são elementares à mesma". — J. P. L.
"Um cuidadoso estudo de todas as Epístolas de Paulo mostrarão que foram escritas sobre a base da cruz apresentada em Romanos seis — o fato de que Deus entrega à cruz a velha e decaída vida adâmica, e nada tem para lhe dizer. Deus lida com todos os crentes na base deste princípio — 'Em Cristo você morreu'. Mas a Igreja de Cristo, como um todo, ignora este fato. Trata a criação decaída (a vida do ego) como se fosse capaz de melhorar, e o significado da cruz que leva à morte a velha raça adâmica decaída além de reparação, fica assim nulificado".  — Fromke

PS.: Texto extraido do Livro "Cartas Verdes - Semeadores" 


QueM sOu eU

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Natal, Rio Grande do Norte, Brazil
Sou geração eleita, sarcedócio real, nação santa, homem de propriedade exclusiva de Deus, para que anuncie as grandezas daquele que me chamou das trevas para a maravilhosa luz. (1Pe 2.9)

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